As doenças cardiovasculares, principalmente infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, são as duas principais causas de óbito na atualidade e de incapacitação funcional entre os sobreviventes. O cardiologista pode propor estratégias individualizadas para reduzir a chance de ocorrência dessas doenças, baseada na história clínica, exame físico e exames complementares. Nesse âmbito, estão incluídos medidas farmacológicas ou não (alimentação, atividade física, controle do stress emocional, qualidade do sono, cessação de tabagismo) capazes de controlar os principais fatores de risco cardiovasculares: hipertensão, diabetes, colesterol elevado e perfil adverso,  inatividade física, dentre outros.

Sintoma comum que, quando relacionado à aterosclerose coronariana (placas de gordura que obstruem as artérias do coração), aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio. Entretanto, pode ser causado por outras condições, algumas graves, como doenças da aorta e embolia pulmonar, outras de comportamento mais benigno como refluxo gastroesofágico e dores osteomusculares.

Em geral, sensação de aceleração dos batimentos cardíacos, mas também relatada como batimento irregular ou percepção de pausas. Sugere algum distúrbio do ritmo cardiaco (arritmia). Pode ser manifestação de doença cardíaca estrutural (miocardiopatia dilatada, doença cardíaca valvar), alterações puramente do sistema de condução elétrico do coração (síndrome de Wolf-Parkinson-White, reentrada nodal) ou mesmo de doença primária extra-cardíaca (disfunção de tireóide, anemia, etc).

Sintomas frequentes que, quando causado por doenças cardíacas, estão em geral relacionados a arritmias e redução da capacidade do coração em manter o fluxo sanguíneo cerebral. Por outro lado, doenças neurológicas importantes também podem provocar essas queixas. Em boa parte das vezes, entretanto, esses sintomas estão relacionados a doenças menos graves, como disfunções do labirinto ou reduções momentâneas da pressão arterial.

Na maioria das vezes esses sintomas surgem durante alguma atividade física rotineira que, para uma mesma intensidade de esforço físico, em geral não ocorrem nas demais pessoas com idade semelhante e com mesmo nível de condicionamento físico. Uma série de alterações cardíacas podem levar a esses sintomas, assim como doenças pulmonares, neurológicas, endocrinológicas e musculares. Por outro lado, esses sintomas podem ser tão somente reflexo do sedentarismo (inatividade física) e excesso de peso.

O stress cirúrgico e o procedimento anestésico representam um desafio para o sistema cardiovascular, que deve estar em condições de se adaptar as mudanças fisiológicas que ocorrem de forma rápida durante o ato cirúrgico em si e na fase de recuperação. Portanto, uma avaliação com um cardiologista pode estar recomendada para checar o bom funcionamento cardiocirculatório, afim de prevenir ocorrências graves antes de algumas cirurgias, a depender do porte da cirurgia e das condições de saúde de quem sera submetido ao procedimento.